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Expressão e protagonismo da viola incomum de Letícia Leal
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Violeira, compositora e cantora, com mais de 10 anos de carreira, a multiartista mineira exalta a potência da viola contemporânea no universo da música popular brasileira

Quando ouviu a viola de dez cordas pela primeira vez, a mineira Letícia Leal não apenas se apaixonou pelo instrumento como teve a certeza de que a viola a acompanharia a partir dali. Com mais de 10 anos de carreira, a violeira, compositora e cantora desenvolve um importante trabalho de protagonismo da viola dentro da música instrumental brasileira. Letícia Leal tem um álbum lançado, Urutu (2019), coordena e rege a Orquestra Belorizontina de Viola Caipira, integra a diretoria do Instituto Viva Viola e da Associação Nacional dos Violeiros do Brasil, e se apresenta também com o projeto Letícia Leal Trio. Professora desde 2012, compartilha com suas alunas e alunos a percepção da potência que tem este instrumento, mostrando o porquê acredita ser a viola contemporânea a melhor maneira de se expressar dentro da música.  

 

Dentre seus projetos, o álbum instrumental Urutu apresenta um diálogo entre as violas contemporâneas e é homônimo do show que Letícia Leal fez em Belo Horizonte, em 2019. Com produção musical de Fernando Sodré, Urutu tem participação do violeiro e também do violinista Ricardo Herz. Durante sua jornada musical, Letícia se apresentou ainda com o show autoral Profano (2018), formado por composições próprias e de parceiros. Também esteve no palco com o show Rabiola (2017), um duo instrumental de viola e rabeca com Rodrigo Salvador, e se apresentou com o violeiro Ivan Vilela, em 2022.  

 

O trabalho de Letícia Leal, nas apresentações solo, explora a versatilidade da viola em peças compostas, na maioria das vezes, para o instrumento, utilizando uma ou duas violas por show. Já nos shows com o Trio, são apresentadas músicas consagradas, com arranjo repaginado para a viola, acompanhado de violão 7 cordas e bateria. A multiartista coloca a viola contemporânea dentro da música instrumental brasileira, mostrando as possibilidades em um repertório nada comum ao instrumento, com ritmos como choro, forró e maxixe. A violeira, que sempre escutou vários estilos musicais, acredita que a viola contemporânea é a melhor forma de colocar todas essas influências à mostra e de se conectar com mais pessoas.  

 

A Música Popular Brasileira é o norte do trabalho que Letícia Leal desenvolve. A multiartista tem como referência os violeiros mineiros Fernando Sodré, Zeca Collares e Ivan Vilela e o sul-matogrossense Almir Sater. Choro e forró são os ritmos musicais que atravessam a sua vivência e têm grande parte em sua formação, desde as composições mais clássicas até as mais recentes. Dentre os compositores e artistas que admira, destaque para Baden Powell, Paulo César Pinheiro, Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, Clara Nunes, Jacob do Bandolim, Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda e demais artistas e trabalhos musicais que se desmembram deles. 


O trabalho de Letícia com a viola contemporânea ultrapassou as barreiras da música e se estabeleceu como um importante instrumento social, com a criação do movimento Violeiras do Brasil, que neste ano será transformado em uma Associação. Lançou em 2024 o e-book “Harmonia Musical aplicado à Viola Brasileira” - material desdobrado em um audiobook para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência visual, com o conteúdo todo adaptado. Além disso, em 2023 foi lançado o songbook dos arranjos para duo do disco Urutu (2019).

 

CONTATOS

SOBRE

Violeira, compositora e cantora, Letícia Leal é mineira de Teófilo Otoni (MG) e possui mais de 10 anos de carreira. Tem como referência a Música Popular Brasileira, sobretudo choro e forró. Lançou em 2019 o álbum Urutu e desenvolve um importante trabalho de protagonismo da viola dentro da música instrumental brasileira.

 

Autora do livro “Harmonia Funcional aplicada à Viola Brasileira” lançado em 2024 (material desdobrado em um audiobook para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência visual, com o conteúdo todo adaptado), a multiartista coordena e rege a Orquestra Belorizontina de Viola Caipira, é professora de viola desde 2012 e, neste mesmo ano, alcançou o 3º lugar do Concurso de Melhor Violeiro realizado pela TV Globo Minas. Além disso, Letícia é uma das criadoras do movimento Violeiras do Brasil, integra a diretoria da Associação Nacional dos Violeiros do Brasil e se apresenta com o projeto Letícia Leal Trio. Letícia também está imersa no universo da arte marcial, e desde 2021 dá aulas de Muay Thai em Belo Horizonte.

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